Vocês repararam que não explorei muito o assunto Michael Schumacher enquanto a coisa toda não se confirmou. A Fórmula 1 é cheia de especulações (embora nos últimos tempos a maioria tenha sido verdade) e não valeria a pena ficar discutindo o "pode ser".
Mas o caso de Schumacher não "pode ser". O caso de Schumacher "é". O alemão chega aos 41 anos dia 3 de janeiro e volta ao cockpit depois de três temporadas fora, aliás, aposentado. Vai mesmo pilotar a Mercedes GP.
Vamos aos fatos: a Mercedes GP até outro dia era Brawn GP, aquela mesma equipe novata, que não passaria do Q1, andaria lá atrás e encerrou o ano com os títulos de pilotos e de construtores. Isso sem ter a Mercedes por trás.
A então Brawn GP era comandada por Ross Brawn, um mestre em estratégias de corrida, que quando trabalhou na Ferrari comandou por dezenas de vezes os trabalhos para que um certo alemão vencesse as provas, um tal de Michael Schumacher, que agora volta a trabalhar com o antigo estrategista.
Se isso vai representar mais vitórias para o alemão, não se sabe. Discutir se ele pode ou não ser campeão novamente não leva a nada neste momento. O talento dele é acima da média e a idade não fala alto com ele, mas não se sabe que carro ele terá em mãos. Se for um carro igual ou melhor ao que levou Jenson Button a vencer seis etapas neste ano, a Era Schumacher estará de volta. Mas, neste momento, não é isso que importa. O fato é que a presença do alemão vai esquentar ainda mais um grid que já vinha empolgante. E vai disparar comercialmente os interesses da Fórmula 1.
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