Dizem, ouvi falar, ouvi dizer, me contaram, me disseram, tenho boas fontes...
E a informação é de que o Imperador há de cair.
Que na realidade já caiu, falta apenas a assinatura, oficialização, uma entrevistinha a um cachê módico e estamos conversados.
Troca, acabou, caiu.
E o que muda?
A rigor, nada.
Porque cai no papel, cai de direito, mas não de fato. Cai na hora de assinar os documentos, não na hora de estabelecer o texto que constará nos documentos.
Cai na hora do enfrentamento de câmeras, microfones, arquibancadas, aparições. Não na hora do que será dito aos microfones, da imagem que será captada pelas câmeras.
Cai deixando uma história de 23 anos oficialmente, mas deixando a cadeira para quem tem mais de 46 de corredores do poder.
Que não só conhece o sistema como contribui e contribuiu com seu estabelecimento.
E que trabalhará arduamente pela manutenção do sistema.
Não fica o legado, não ficam as boas lembranças, não vem a esperança.
Tudo está montado, costurado, esquematizado.
Porque esquema foi e continuará a ser a prática mais comum.
Talvez seja dedicada uma medalha pelos serviços prestados.
Isso se o novo ocupante não mandá-la diretamente para o bolso...
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