Mais uma segunda-feira pós-GP do Brasil.
O quarto acompanhado in loco, o segundo acompanhado profissionalmente.
Pouco, sim, porém na hora certa, sem atropelar, sem precipitar.
Existem metas que um profissional, em qualquer área, estabelece. Não importam as circunstâncias em que as alcança, o importante é chegar, obter, ultrapassar.
O campeonato estava decidido, não tinha brasileiro na disputa, mas não se busca esta meta apenas com dois argumentos.
Importa estar lá, viver de perto, acompanhar ao lado, participar. Importa ser informado, mas, principalmente, informar, checar, perguntar, transmitir, não ouvir dizer, não escutar em um lugar, mas se tornar o responsável pelo que foi dito, pelo que ganhará repercussão.
Não era necessário esperar para saber sobre a perspectiva de chuva, bastava perguntar a quem estaria diretamente interessado. Se houve jogo de equipe na prova, pergunte aos pilotos, aos dirigentes. Se o brasileiro foi injustiçdo pela punição em virtude do toque no carro do alemão, pergunte a ele como se sente, pergunte ao comissário sobre os critérios.
Estar lá, viver, acompanhar, informar
O Campeonato Brasileiro era a prioridade. Para muitos, o que realmente importava, porque lá não havia definição, estava a notícia mais forte, mais quente, mais importante. Não para o público que gosta de asfalto, barulho de motor e cheiro de combustível. Porque em Interlagos não teve briga, nem bombas de gás lacrimogênio. Em Florianópolis, sim. Porque cada informação tem seu espaço e todos precisam ser respeitados já a partir do conceito da palavra respeito, algo que por vezes não se vê nem mesmo dentro da Imprensa.
"Domingo é dia de futebol. Sempre foi e sempre será".
"Só o futebol tem emoção".
O futebol é maravilhoso, sempre foi e sempre será, mas não é o único a existir.
Fica, é claro que fica, a sensação do dever cumprido, do "valeu a pena" e, principalmente, do "quero mais".
Porque eu quero mais. E em 2012 tem mais...
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