Estamos de volta à velha realidade...
A mala que foi para o Rio de Janeiro voltou mais pesada.
Dentro dela, novas possibilidades, realidades, amizades e um aprendizado para jamais ser esquecido.
Tour do Rio de Ciclismo.
Foram cinco dias malucos, insanos, sem noção e inesquecíveis.
Já escrevi bastante sobre o Ciclismo, mas vi que havia e ainda há muito a ser aprendido.
Uma prova curta, com largada e chegada no mesmo local em uma manhã de domingo é uma coisa.
Ir de uma cidade a outra, enfrentando estrada, subidas, descidas, serras e afins é outra completamente diferente.
Vi o número de pessoas que precisam ser envolvidas para que um torneio vire realidade. Prefeituras, Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Bombeiros, médicos...
Vi o apoio que os atletas recebem das equipes. Precisou de mais isotônico? Problemas com pneus? A equipe está ali ao lado. Troca-se o pneus de uma bicicleta com a rapidez de uma equipe de Fórmula 1.
Um mecânico sozinho...
Os ciclistas, uns heróis. Pedalaram mais de 800 km em cinco dias. Muitos desses quilômetros em subidas insanas, debaixo do sol forte, enfrentando um desgaste violento.
O preço de tudo isso? Bom, o prêmio para o campeão é muito menor que o salário de muito jogador...
Ciclistas que não têm máscara, não têm marra. São humildes, viram seus amigos. Estão felizes porque você está ali para divulgar aquilo que eles são capazes. Querem que você mostre e colaboram ao máximo com o seu trabalho.
Vi como as cidades recebem os ciclistas. Na maioria delas, com aplausos, bandeiras do Brasil, fotos. O mesmo aconteceu nas estradas. O tráfego interrompido para a passagem da caravana não vinha acompanhado de brigas e buzinaços. Vinha com sorrisos e incentivo.
Em Três Rios, vi a feliciade de um povo por receber o evento. Vi as pessoas dizerem "estamos felizes porque vocês estão aqui".
A ponto da Prefeitura oferecer a sala da Coordenadoria de Comunicação para que os jornalistas pudessem enviar suas matérias.
Porque no Hotel Sarandy a internet não era lá essas coisas.
Mas no Hotel Sarandy tinha jantar feito na hora, de última hora e fora dos planos, só porque 3 ou 4 resolveram jantar por lá mesmo.
Porque no Hotel Sarandy tinha a dona Marta e o seu Toninho, pessoas que tratam os hóspedes como se fossem filhos.
Um carinho como poucas vezes vi na vida.
"Do que vocês gostam?" "Estão se sentindo bem?"
Seu Toninho foi o mesmo que às 6h30 de uma manhã gelada chegou no restaurante com um sorriso sincero e um pote de bolinhos de chuva feitos na hora.
Quentes...com um sabor inesquecível...
Inesquecível como as amizades. Porque chegar a um lugar sem conhecer absolutamente ninguém e sair de lá com mais de 10 novos amigos, para um cidadão seco e envergonhado como este que vos escreve não é fácil.
Mas foi o que aconteceu...
Impossível esquecer de Ricardo Palmeira, do Jornal "A Tarde", da Bahia, Vanessa Cardoso, assessora de Imprensa Factória, Juliana Rigotti, do Terra, do grande Cláudio Nogueira, do jornal O Globo, um dos maiores conhecedores da história do futebol que já vi, do Lucas de Tomaso, do Esporte Interativo, um garoto que vai muito longe, da Marina Pirozi, da TV Lance! RJ, do Luiz Paulo Montes, do Lance!, com quem tive um entrosamento fenomenal, do Leandro Bittar e do Tadeu Matsunaga, da VO2, jornalistas com conhecimento extremo sobre o Ciclismo, da Carol Fontes, do Globoesporte.com, a workaholic, do Hylario Guerrero, da Cyclomagazine, sujeito extremamente decente, do Carlyle, do Jornal do Commércio, de Recife, da Viviane Barreto, do Sportv e, claro, sempre, do Álvaro Divardin, o "e daí", curitibano que tem uma boa conversa e algo bom a dizer sobre...qualquer assunto. Cidadão de uma decência como poucos.
E claro, evidente, os mais sinceros agradecimentos às jornalistas Manoela Penna e Fernanda Villas, assessoras de Imprensa do evento, pessoas que durante cinco dias enfrentaram um batalhão de jornalistas que perguntavam tudo o tempo todo.
E foram extremamente profissionais.
Vai ser difícil esquecer a locução do Bacana, o Sidney White, na largada e na cheghada de cada etapa, com um âninmo inexplicável. Vai ser difícil esquecer o Felipe, locutor da rádio do Tour, que passava as informações durante a prova, mandava umas músicas maneiras e dava o "bom dia" a todos, um por um.
Mais difícil ainda será esquecer Luísa Sodre, a "maluca" que resolveu organizar um evento dessa grandeza. Uma baiana porreta que não tem medo. Mete as caras e vai. Vai e consegue.
Não, não vou esquecer. Essa vai ficar na memória a vida inteira.
Espero que não seja uma experiência que começa e acaba.
Espero que não vire passado, mas que se torne presente novamente logo.
Porque foi cansativo, estressante, maluco...e espetacular...
A mala que foi para o Rio de Janeiro voltou mais pesada.
Dentro dela, novas possibilidades, realidades, amizades e um aprendizado para jamais ser esquecido.
Tour do Rio de Ciclismo.
Foram cinco dias malucos, insanos, sem noção e inesquecíveis.
Já escrevi bastante sobre o Ciclismo, mas vi que havia e ainda há muito a ser aprendido.
Uma prova curta, com largada e chegada no mesmo local em uma manhã de domingo é uma coisa.
Ir de uma cidade a outra, enfrentando estrada, subidas, descidas, serras e afins é outra completamente diferente.
Vi o número de pessoas que precisam ser envolvidas para que um torneio vire realidade. Prefeituras, Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Bombeiros, médicos...
Vi o apoio que os atletas recebem das equipes. Precisou de mais isotônico? Problemas com pneus? A equipe está ali ao lado. Troca-se o pneus de uma bicicleta com a rapidez de uma equipe de Fórmula 1.
Um mecânico sozinho...
Os ciclistas, uns heróis. Pedalaram mais de 800 km em cinco dias. Muitos desses quilômetros em subidas insanas, debaixo do sol forte, enfrentando um desgaste violento.
O preço de tudo isso? Bom, o prêmio para o campeão é muito menor que o salário de muito jogador...
Ciclistas que não têm máscara, não têm marra. São humildes, viram seus amigos. Estão felizes porque você está ali para divulgar aquilo que eles são capazes. Querem que você mostre e colaboram ao máximo com o seu trabalho.
Vi como as cidades recebem os ciclistas. Na maioria delas, com aplausos, bandeiras do Brasil, fotos. O mesmo aconteceu nas estradas. O tráfego interrompido para a passagem da caravana não vinha acompanhado de brigas e buzinaços. Vinha com sorrisos e incentivo.
Em Três Rios, vi a feliciade de um povo por receber o evento. Vi as pessoas dizerem "estamos felizes porque vocês estão aqui".
A ponto da Prefeitura oferecer a sala da Coordenadoria de Comunicação para que os jornalistas pudessem enviar suas matérias.
Porque no Hotel Sarandy a internet não era lá essas coisas.
Mas no Hotel Sarandy tinha jantar feito na hora, de última hora e fora dos planos, só porque 3 ou 4 resolveram jantar por lá mesmo.
Porque no Hotel Sarandy tinha a dona Marta e o seu Toninho, pessoas que tratam os hóspedes como se fossem filhos.
Um carinho como poucas vezes vi na vida.
"Do que vocês gostam?" "Estão se sentindo bem?"
Seu Toninho foi o mesmo que às 6h30 de uma manhã gelada chegou no restaurante com um sorriso sincero e um pote de bolinhos de chuva feitos na hora.
Quentes...com um sabor inesquecível...
Inesquecível como as amizades. Porque chegar a um lugar sem conhecer absolutamente ninguém e sair de lá com mais de 10 novos amigos, para um cidadão seco e envergonhado como este que vos escreve não é fácil.
Mas foi o que aconteceu...
Impossível esquecer de Ricardo Palmeira, do Jornal "A Tarde", da Bahia, Vanessa Cardoso, assessora de Imprensa Factória, Juliana Rigotti, do Terra, do grande Cláudio Nogueira, do jornal O Globo, um dos maiores conhecedores da história do futebol que já vi, do Lucas de Tomaso, do Esporte Interativo, um garoto que vai muito longe, da Marina Pirozi, da TV Lance! RJ, do Luiz Paulo Montes, do Lance!, com quem tive um entrosamento fenomenal, do Leandro Bittar e do Tadeu Matsunaga, da VO2, jornalistas com conhecimento extremo sobre o Ciclismo, da Carol Fontes, do Globoesporte.com, a workaholic, do Hylario Guerrero, da Cyclomagazine, sujeito extremamente decente, do Carlyle, do Jornal do Commércio, de Recife, da Viviane Barreto, do Sportv e, claro, sempre, do Álvaro Divardin, o "e daí", curitibano que tem uma boa conversa e algo bom a dizer sobre...qualquer assunto. Cidadão de uma decência como poucos.
E claro, evidente, os mais sinceros agradecimentos às jornalistas Manoela Penna e Fernanda Villas, assessoras de Imprensa do evento, pessoas que durante cinco dias enfrentaram um batalhão de jornalistas que perguntavam tudo o tempo todo.
E foram extremamente profissionais.
Vai ser difícil esquecer a locução do Bacana, o Sidney White, na largada e na cheghada de cada etapa, com um âninmo inexplicável. Vai ser difícil esquecer o Felipe, locutor da rádio do Tour, que passava as informações durante a prova, mandava umas músicas maneiras e dava o "bom dia" a todos, um por um.
Mais difícil ainda será esquecer Luísa Sodre, a "maluca" que resolveu organizar um evento dessa grandeza. Uma baiana porreta que não tem medo. Mete as caras e vai. Vai e consegue.
Não, não vou esquecer. Essa vai ficar na memória a vida inteira.
Espero que não seja uma experiência que começa e acaba.
Espero que não vire passado, mas que se torne presente novamente logo.
Porque foi cansativo, estressante, maluco...e espetacular...
Boa tarde, Paulo. Se tem uma coisa que o jornalismo traz que nenhuma outra profissão pode trazer é o fato de você vivenciar a história. Eu tive a oportunidade de passar um tempinho curto da minha vida nesse meio. E, realmente, certas coisas que se passa não são esquecidas. Além disso, a relação com as pessoas de outros "mundos", tão diferentes do nosso, que acham graça da vida às vezes somente com algo que julgamos pequeno, são as lições que passamos. Parabéns por tudo!
ResponderExcluirPaulão,
ResponderExcluirFoi uma grata surpresa ter um jornalista da nossa cidade acompanhando uma Volta ciclística. Esse esporte tão desconhecido quanto disputado em seu sprint final.
Espero que tenha gostado e passe a acompanhar as notícias do ciclismo no Brasil e no mundo.
Obrigado pela citação. O mais legal foi fazer tantos amigos.
Um forte abraço!
Bacana