Eis que a SP Indy 300, com todos os patrocinadores no nome oficial, se foi.
E se foi depois da data em que era para ter ido.
Porque a chuva segurou todo o esquema por mais um dia.
A chuva que resolveu dar as caras no ano passado.
A chuva que, em duas edições, não permitiu que o povo desse as 75 voltas.
Não foi fácil elaborar todo um esquema em poucas horas. As coisas não são decididas assim, na base do "eu vou e pronto". É preciso pensar em carro, motorista, repórter-fotográfico etc.
Mais difícil ainda foi chegar em casa perto das 22 horas para sair novamente às 5h15 para voltar ao Anhembi.
Só gostando muito.
E eu gosto.
Gosto dessa loucura chamada velocidade, gosto de caminhar quilômetros em autódromos, gosto de perder a audição gradativamente com o ronco dos motores. Gosto de chegar de manhã a um autódromo e sair sabe Deus a que horas.
No Anhembi é bom chegar cedo. A distância entre o estacionamento e a entrada é considerável. Dá pra queimar umas gorduras. Mas o ar condicionado da sala de Imprensa funciona bem, tanto quanto a internet.
Ah, e de fome você não morre. Vai por mim...
A Fórmula Indy proporciona algumas sensações especiais.
As exigências para o credenciamento não são tão rigorosas. Os acessos às áreas do Anhembi são liberados conforme a segurança vê seu crachá. A revista é na base do "por favor, coloque sua mochila ali porque preciso olhar, é procedimento".
Sim, com educação e sem truculência.
Na Indy não tem frescura. Você fica a poucos metros da pista, sabendo, claro, dos riscos a que está exposto. O acesso à garagem é livre. As equipes não têm biombos. Um time trabalha ao lado do outro. Os pilotos estão ali ao seu lado. Entrevistá-los ou não depende de você e deles. Você toma a iniciativa e eles dizem se falam naquele instante ou não. Não tem assessor para blindar. Se o cara falar, é responsável pelo que disser. Se não quiser se comprometer, não fala. Acabou.
E não é porque o cara não falou agora que ele é mascarado. Em outro momento ele fala numa boa. O tratamento é assim: com respeito. Você não está lá para tietar, mas para buscar informações. O piloto quer que o público ou veja. Dos dois lados, o caminho é esse.
Com os brazucas, então, é só alegria. Se faltou alguma informação na coletiva, você espera o cara na saída e pergunta. E eles te falam tudo, numa boa. A não ser, é claro, que tenham algum compromisso.
Provoca trânsito em São Paulo? Sim, assim como a Fórmula 1, as decisões de campeonato no Morumbi e os grandes shows. São Paulo é assim. Na segunda-feira foram 20 minutos no corredor norte-sul. Normalmente, seria 1 horas ou mais. E sem a Indy, que acontece um fim de semana por ano.
Enfim, vale a pena. Com erros, problemas e tudo o mais, fica uma vasta experiência. Que não foi a primeira. E que fatalmente não será a última.
E vamos adiante...
E se foi depois da data em que era para ter ido.
Porque a chuva segurou todo o esquema por mais um dia.
A chuva que resolveu dar as caras no ano passado.
A chuva que, em duas edições, não permitiu que o povo desse as 75 voltas.
Não foi fácil elaborar todo um esquema em poucas horas. As coisas não são decididas assim, na base do "eu vou e pronto". É preciso pensar em carro, motorista, repórter-fotográfico etc.
Mais difícil ainda foi chegar em casa perto das 22 horas para sair novamente às 5h15 para voltar ao Anhembi.
Só gostando muito.
E eu gosto.
Gosto dessa loucura chamada velocidade, gosto de caminhar quilômetros em autódromos, gosto de perder a audição gradativamente com o ronco dos motores. Gosto de chegar de manhã a um autódromo e sair sabe Deus a que horas.
No Anhembi é bom chegar cedo. A distância entre o estacionamento e a entrada é considerável. Dá pra queimar umas gorduras. Mas o ar condicionado da sala de Imprensa funciona bem, tanto quanto a internet.
Ah, e de fome você não morre. Vai por mim...
A Fórmula Indy proporciona algumas sensações especiais.
As exigências para o credenciamento não são tão rigorosas. Os acessos às áreas do Anhembi são liberados conforme a segurança vê seu crachá. A revista é na base do "por favor, coloque sua mochila ali porque preciso olhar, é procedimento".
Sim, com educação e sem truculência.
Na Indy não tem frescura. Você fica a poucos metros da pista, sabendo, claro, dos riscos a que está exposto. O acesso à garagem é livre. As equipes não têm biombos. Um time trabalha ao lado do outro. Os pilotos estão ali ao seu lado. Entrevistá-los ou não depende de você e deles. Você toma a iniciativa e eles dizem se falam naquele instante ou não. Não tem assessor para blindar. Se o cara falar, é responsável pelo que disser. Se não quiser se comprometer, não fala. Acabou.
E não é porque o cara não falou agora que ele é mascarado. Em outro momento ele fala numa boa. O tratamento é assim: com respeito. Você não está lá para tietar, mas para buscar informações. O piloto quer que o público ou veja. Dos dois lados, o caminho é esse.
Com os brazucas, então, é só alegria. Se faltou alguma informação na coletiva, você espera o cara na saída e pergunta. E eles te falam tudo, numa boa. A não ser, é claro, que tenham algum compromisso.
Provoca trânsito em São Paulo? Sim, assim como a Fórmula 1, as decisões de campeonato no Morumbi e os grandes shows. São Paulo é assim. Na segunda-feira foram 20 minutos no corredor norte-sul. Normalmente, seria 1 horas ou mais. E sem a Indy, que acontece um fim de semana por ano.
Enfim, vale a pena. Com erros, problemas e tudo o mais, fica uma vasta experiência. Que não foi a primeira. E que fatalmente não será a última.
E vamos adiante...
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