Independe da presença ou da ausência de um treinador.
Independe de um esquema defensivo demais diante de um adversário teoricamente mais fraco.
Há um fato inegável:
O Santos ainda não se deu conta de que está na disputa de uma Copa Libertadores.
Da mesma forma como foi bom empatar fora de casa com o Deportivo Táchira, foi péssimo empatar em casa com o Cerro Porteño.
E, no caso do Táchira, foi bom "naquelas", porque a vitória era, sim, possível.
O que espanta é o fato do time ter jogado da mesma forma nas duas partidas.
Sem pegada, sem vontade, sem alma.
Como se ninguém tivesse chegado a eles e dito: "Aí, pessoal, isso aqui é a Libertadores".
E por mais que dê para se classificar sem sustos (e ainda dá), essa falta de atitude não dá a menor esperança ao torcedor.
Falta liga, falta entrosamento, mesmo sendo um time que joga junto há algum tempo.
Diogo não encaixou. Neymar e Zé Eduardo parecem não falar a mesma língua dentro de campo. E Jonathan não mostrou ser o que o ex-treinador disse que seria.
E cabe a pergunta: onde está Maikon Leite?
Enfim, que dá, dá, mas se continuar assim não vai dar.
Odeio escrever com o coração, é nada profissional.
Mas tem horas em que é necessário.
Nenhum comentário :
Postar um comentário