Novos pneus, Kers, asa móvel...e o que acontece na pista? Nada de novo. Ou quase nada... Em Melbourne, no GP da Austrália, deu Sebastian Vettel, como havia dado em Abu Dhabi, no final de 2010. Segurando a mesmice, Lewis Hamilton tentou se enfiar no meio dos candidatos ao título e ficou em segundo. E, enfim, a primeira novidade: Vitaly Petrov colocou a Lotus Renault em terceiro. Fernando Alonso foi o quarto e Mark Webber terminou em quinto. Isso porque a prova teve 48 paradas para troca de pneus. 48. Sim, os Pirelli desgastam rapidamente. Os brasileiros? Bom, a coisa tem tudo para ser tão ou até mais feia que em 2010. Felipe Massa foi o 9º e Rubens Barrichello nem completou. Porque fez besteira. Um minuto de silêncio pelas vítimas do terremoto/tsunami no Japão. Quando os motores, enfim, rocaram, o roteiro não mudou muito. as primeiras posições permaneceram inalteradas até chegar a Massa, que passou por aqui e por ali e chegou a quinto. Nessa mesma volta, Barrichello se enroscou, saiu da posta e voltou em último. Faria pior. Enquanto Michael Schumacher entrava pela primeira das muitas vezes que iria para os boxes até sair de uma vez, começou uma fantástica briga entre Massa e Jenson Button. O campeão de 2009 foi o primeiro autorizado a usar a asa traseira móvel. Usou, mas não passou. Só foi passar na volta 11, levando Alonso junto. É, o espanhol vinha em 7º e pegou a carona. Se Massa abriu ou não, sei lá. Mas que as coisas na Ferrari não devem mudar, não devem. Teve um probleminha aí: Button cortou caminho, passou Massa por fora da pista. E levou um drive-through. Logo depois, Mark Webber abriu o show de pit stops. Colocou pneus duros. Vettel, três voltas depois, foi de macios, junto com o pessoal que estava na briga pela ponta. Já em franca corrida de recuperação, Barrichello se empolgou: ao tentar tirar o oitavo lugar de Nico Rosberg, tentou ultrapassar o alemão fora do traçado. O choque foi inevitável, suficiente para tirar o alemãozinho da corrida e proporcionar um drive-through ao brazuca. a Williams de Barrichello aguentaria até a volta 52, quando abriu o bico. Mark Webber voltou aos boxes para colocar pneus macios. Os mesmos que iriam se desgastar depois e forçariam uma terceira parada. Vettel e Hamilton voltariam a optar pelos compostos duros. Ao mesmo tempo, Hamilton tinha problemas com o assoalho da McLaren se deteriorando no asfalto. Nesse espetáculo de pits, Vitaly Petrov foi se chegando, se chegando...e chegou. Em terceiro. E um fato curioso: Sérgio Perez colocou a Sauber em 7º. Ele só parou uma vez. Não fui só eu que fiquei sem entender... Agora, vamos para a Malásia. Nada mais é novidade. E algumas coisas jamais foram... A prova: 1º Sebastian Vettel (Red Bull) - 1h29min30s259 (58 voltas) 2º Lewis Hamilton (McLaren) - a 22s297 3º Vitaly Petrov (Renault) - a 30s560 4º Fernando Alonso (Ferrari) - a 31s772 5º Mark Webber (Red Bull) - a 38s171 6ª Jenson Button (McLaren) - a 54s300 7º Sergio Perez (Sauber) - a 1min05s800 8º Kamui Kobayashi (Sauber) - a 1min25s100 9º Felipe Massa (Ferrari) - a 1 volta 10º Sebastien Buemi (Toro Rosso) - a 1 volta 11º Adrian Sutil (Force India) - a 1 volta 12º Paul di Resta (Force India) a 1 volta 13º Jaime Alguersuari (Toro Rosso) a 1 volta) 14º Nick Heidfeld (Lotus-Renault) - a 1 volta 15º Jarno Trulli (Lotus) - a 2 voltas 16º Jerome d'Ambrosio (Marussia) - a 3 voltas Não completaram Rubens Barrichello (Williams) Timo Glock (Marussia) Nico Rosberg (Mercedes) Michael Schumacher (Mercedes) Heikki Kovalainen (Lotus) Pastor Maldonado (Williams)
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