quinta-feira, 17 de março de 2011

Foi mal, pai

Dia 16 de março de 2011.
Aniversário daquele que me apresentou o futebol, me levou aos primeiros jogos no estádio, me contou o passado desse planeta chamado bola.
E nada mais justo do que presentear meu pai com um pouco de futebol.
Do bom futebol, daquele bem jogado, bonito, que dá gosto de ver.
Que tal o Santos? É o time que encanta, que resgata o futebol moleque, atrevido e que tem os craques do presente.
Melhor ainda em uma Libertadores.
Nada melhor do que poder rever um Santos que dá gosto.
Elano colaborou. Castilho mais ainda. O presente se desenhava como algo inesquecível.
Desenhava...
Porque colocaram uma Paredes na minha intenção de dar um presente ao meu velho pai.
Na verdade, o chileno foi presenteado.
A emoção foi tanta que Durval caiu. Rafael se adiantou para entregar logo.
E entregou...
Mas a gente pode dar uma virada e entregar o presente pelo outro lado. Pode ser bom, pode ser bom, pode ser bom...Possebon...
Meu pai é destro. tentamos dar um presente que lembrasse o lado esquerdo.
Demos, aos chilenos.
Demos todo o espaço do mundo por ali.
E entregamos o presente a Miralles.
E por mais que meu pai aprecie um bom whisky, esse Scotti foi bem indigesto.
É, Neymar bem que tentou salvar o dia.
Mas o presente já tinha ido embora.
Desculpe, pai, fico devendo, quem sabe no ano que vem.
Vou 'martelar' algo melhor.
Mas você sabe que de dediquei ao máximo.
Perdão

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