Quem foi, realmente, o vencedor do GP da Coreia do Sul?
Apontar o vencedor de fato é fácil. Fernando Alonso, com Lewis Hamilton em segundo e Felipe Massa em terceiro.
Estão sentindo falta de alguém? Cadê Sebastian Bettel? Onde está Mark Webber? Cadê a Red Bull?
As respostas mostram que Alonso foi o vencedor de fato, mas o caminho que o tornou o vencedor foi um dos mais estranhos dos últimos tempos. E, sem dúvida, o mais maluco desta temporada.
Não que Alonso esteja ligando pra isso. Ele fez por onde e chegou aos 231 pontos, assumindo a liderança do Mundial, a duas etapas do fim da temporada. Mark Webber manteve os 220 pontos, Hamilton chegou aos 210 e Vettel permaneceu com 206.
A primeira resposta, portanto, foi dada. As Red Bull não completaram a prova. Por dois motivos diferentes. E com o mesmo fim.
Foi uma corrida que teve de tudo. Mas de tudo mesmo. Chuva, atraso, ameaça de encerramento antes da hora, batidas, safety car, safety car e...mais safety car...
Começou com a chuva. Forte o suficiente para encharcar os principais pontos da pista. E provocar o atraso na largada. Foram 10 minutos de espera, até a largada, com o safety car, sem volta de apresentação. melhor nem classificar como largada...Sebastian Vettel andava em primeiro, com Mark Webber em segundo.
Depois de lentas e ridículas três voltas (sim, três), bandeira vermelha. Para tudo, encostem os carros no grid, tirem os capacetes e podem dar uma passeada pelo paddock. Chuva que aperta, chuva que diminui, olha aqui, avalia ali e...é, vai todo mundo para a pista de novo.
O tempo? 49 minutos. Foi o que marcou o cronômetro na passagem da quarta volta.
O safety car continuou na pista. Lento, arrastado, atrasando. Mais de 10 voltas nessa balada, mesmo com a pista já apresentando todas as condições. Quando recolheu, a corrida começou. Em todos os sentidos...
Menos de três voltas após a saída do safety car, Mark Webber resolveu dar uma de Sebastian Vettel. Ao invés de administrar o segundo lugar e atacar na hora mais correta, preferiu ser afoito, arriscar tudo. Rodou. Literalmente. Pior, bateu as rodas da Red Bull no muro, voltou para a pista e Nico Rosberg, que tinha acabado de ultrapassar Lewis Hamilton, não teve como segurar a Mercedes. Pancão e tchau para os dois.
Lá na frente, Vettel sorriu. E tinha motivos para isso. Alonso não iria chegar. a ele, só cabia administrar.
Não demorou muito e Sebastien Buemi acertou a Toro Rosso na Virgin de Timo Glock. a batida provocou mais um safety car e decidiu a prova. E talvez o campeonato...
Alonso estava na frente de Hamilton quando entrou nos boxes. Vettel foi junto. E a Ferrari se atrapalhou com a roda dianteira direita do carro do espanhol. Vettel se largou na frente e, na pista, Hamilton passou sem ver Alonso.
Só que o espanhol voltou daquele jeito. Não demorou para ultrapassar Hamilton. E começou a se aproximar de Vettel.
Chegou depois da volta 45. Na 49, deu o bote no final da reta dos boxes e levou. Não só a primeira posição como um presentaço: o motor da Red Bull estourou (pois é, motor de Red Bull estourado). Fim de prova para o alemãozinho, até aquele instante o líder do campeonato. Chegaria aos 231 pontos se vencesse. Vinha com genialidade, até ser traído por fatores sobre os quais não tem controle.
E Massa, com tudo isso, subiu no pódio. De onde quase caiu, depois de tropeçar ridiculamente na escada.
Coube a Alonso administrar e comemorar. Líder de um campeonato que não tem definição. E que não deve ter até a última curva de Abu Dhabi.
Dia 7, a prova é em Interlagos.
Pegando fogo?
Não, incediando...
Apontar o vencedor de fato é fácil. Fernando Alonso, com Lewis Hamilton em segundo e Felipe Massa em terceiro.
Estão sentindo falta de alguém? Cadê Sebastian Bettel? Onde está Mark Webber? Cadê a Red Bull?
As respostas mostram que Alonso foi o vencedor de fato, mas o caminho que o tornou o vencedor foi um dos mais estranhos dos últimos tempos. E, sem dúvida, o mais maluco desta temporada.
Não que Alonso esteja ligando pra isso. Ele fez por onde e chegou aos 231 pontos, assumindo a liderança do Mundial, a duas etapas do fim da temporada. Mark Webber manteve os 220 pontos, Hamilton chegou aos 210 e Vettel permaneceu com 206.
A primeira resposta, portanto, foi dada. As Red Bull não completaram a prova. Por dois motivos diferentes. E com o mesmo fim.
Foi uma corrida que teve de tudo. Mas de tudo mesmo. Chuva, atraso, ameaça de encerramento antes da hora, batidas, safety car, safety car e...mais safety car...
Começou com a chuva. Forte o suficiente para encharcar os principais pontos da pista. E provocar o atraso na largada. Foram 10 minutos de espera, até a largada, com o safety car, sem volta de apresentação. melhor nem classificar como largada...Sebastian Vettel andava em primeiro, com Mark Webber em segundo.
Depois de lentas e ridículas três voltas (sim, três), bandeira vermelha. Para tudo, encostem os carros no grid, tirem os capacetes e podem dar uma passeada pelo paddock. Chuva que aperta, chuva que diminui, olha aqui, avalia ali e...é, vai todo mundo para a pista de novo.
O tempo? 49 minutos. Foi o que marcou o cronômetro na passagem da quarta volta.
O safety car continuou na pista. Lento, arrastado, atrasando. Mais de 10 voltas nessa balada, mesmo com a pista já apresentando todas as condições. Quando recolheu, a corrida começou. Em todos os sentidos...
Menos de três voltas após a saída do safety car, Mark Webber resolveu dar uma de Sebastian Vettel. Ao invés de administrar o segundo lugar e atacar na hora mais correta, preferiu ser afoito, arriscar tudo. Rodou. Literalmente. Pior, bateu as rodas da Red Bull no muro, voltou para a pista e Nico Rosberg, que tinha acabado de ultrapassar Lewis Hamilton, não teve como segurar a Mercedes. Pancão e tchau para os dois.
Lá na frente, Vettel sorriu. E tinha motivos para isso. Alonso não iria chegar. a ele, só cabia administrar.
Não demorou muito e Sebastien Buemi acertou a Toro Rosso na Virgin de Timo Glock. a batida provocou mais um safety car e decidiu a prova. E talvez o campeonato...
Alonso estava na frente de Hamilton quando entrou nos boxes. Vettel foi junto. E a Ferrari se atrapalhou com a roda dianteira direita do carro do espanhol. Vettel se largou na frente e, na pista, Hamilton passou sem ver Alonso.
Só que o espanhol voltou daquele jeito. Não demorou para ultrapassar Hamilton. E começou a se aproximar de Vettel.
Chegou depois da volta 45. Na 49, deu o bote no final da reta dos boxes e levou. Não só a primeira posição como um presentaço: o motor da Red Bull estourou (pois é, motor de Red Bull estourado). Fim de prova para o alemãozinho, até aquele instante o líder do campeonato. Chegaria aos 231 pontos se vencesse. Vinha com genialidade, até ser traído por fatores sobre os quais não tem controle.
E Massa, com tudo isso, subiu no pódio. De onde quase caiu, depois de tropeçar ridiculamente na escada.
Coube a Alonso administrar e comemorar. Líder de um campeonato que não tem definição. E que não deve ter até a última curva de Abu Dhabi.
Dia 7, a prova é em Interlagos.
Pegando fogo?
Não, incediando...
Sorte .. muita sorte !!
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