A Red Bull trocou o chassi do carro de Sabastian Vettel após o GP de Mônaco e deixou três coisas muito claras:
1- Vettel caiu de produção porque o chassi não estava lá essas coisas.
2- Mark Webber venceu duas seguidas porque o chassi do carro de Vettel não estava lá essas coisas.
3- Se a Red Bull precisar apostar em um só piloto para levantar seu primeiro título mundial, não será em Webber.
Deixemos as teorias da conspiração de lado e vamos ao qe interessa: os austríacos são os favoritos na Turquia, desde que não cometam nenhum erro infantil nem sejam surpreendidos. Essa surpresa pode vir com os nomes de Jenson Button ou Fernando Alonso. Não apostaria em surpresa com nome de escuderia diante de um carro que já mostrou ser melhor.
A surpresa, por sinal, seria bem vinda, sob o risco de vermos a disparada das Red Bull e apenas a briga interna pelo título mundial.
O que pode favorecer pilotos como Alonso e Button é o próprio circuito de Istambul, bem diferente dos travados Barcelona e Monte Carlo. Istambul tem retas, pontos de ultrapassagem e uma curva oito feita em aceleração.
Não vejo Robert Kubica indo muito longe. Já houve quem lembrasse da BMW 2008, quando o próprio Kubica venceu no Canadá e deu trabalho em outras provas, mas a Renault de hoje ainda não é um segunda força. Foi em um circuito atípico como o de Monte Carlo, mas não será em Istambul.
Para a ala do Brasil-sil-sil, que acompanha a F-1 quando há brazucas brigando por alguma coisa, recomenda-se não se empolgar muito. Istambul foi o palco da primeira vitória de Felipe Massa na categoria (2006) e de outras duas na sequência (2007 e 2008), mas foram vitórias de uma outra Ferrari, na qual Massa acertava a temperatura dos pneus ou quando simplesmente não tinha um bicampeão do mundo ao seu lado no motorhome.
Tem tudo para ser uma boa corrida. E que seja.
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