A guerra está declarada na Red Bull, disso não há a menor dúvida. O pessoal das asinhas não é mais um time: é um conglomerado, com dois pilotos e cada um por si.
Sebastian Vettel colocou abertamente a culpa em Mark Webber pela batida na 40ª volta em Istambul. O australiano foi mais político, disse que pode ser, pode não ser, ninguém quer isso e blá, blá, blá.
Se fosse eu já dizia que esse alemãozinho tá se achando o rei da cocada preta e pensa que é o dono da equipe, mas essa é só mais uma entre pelo menos 3 milhões de razões para eu não ter sido piloto profissional.
Enfim, briga aberta. Mas a Red Bull precisa usar a inteligência. Em 1988 e 1989, enquanto Ayrton Senna e Alain Prost trocavam carícias dentro e fora das pistas, iam dividindo o número de vitórias. E a McLaren levantava títulos mundiais. Se for para a Red Bull ter briga interna e continuar a entregar as vitórias para os outros, melhor mudar de ramo. Ou de país...
Segundo o pessoal do Tazio, havia uma ordem implícita para que Vettel ultrapassasse. O alemão tirou o pé no começo da corrida para economizar combustível, enquanto Webber sentava a bota lá na frente. Quando Webber passou a economizar, Vettel tinha combustível para forçar um pouco mais. Se o australiano diminuísse, Vettel teria de diminuir também e a vitória poderia cair no colo de Lewis Hamilton. Aí os dois forçaram...e a vitória caiu no colo de Lewis Hamilton.
Por falar em Hamilton, acho que esqueceram de avisar Jenson Button: não adianta chegar na McLaren com títulos mundiais no currículo. A equipe tem dono. E a vida só é boa quando fazem o que ele quer. Passa nos boxes vermelhos e pergunta pra um espanhol que trabalha lá...
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