Mano Menezes passou a semana reclamando por não poder escalar o Corinthians que considerava ideal para a Libertadores. Era uma contusão, uma suspensão, e os 11 nunca estiveram juntos.
Então chega a partida diante do Rio Branco, a última antes da estreia na competição continental. E o que Mano faz? Escala um time quase todo reserva. Não sai do 0 a 0 em Barueri.
Mano errou. Poderia ter escalado o time mais próximo daquele que considera ideal. Se dois ou três não estivessem em condições de jogo, coloca os titulares nas outras posições. Diante de um Rio Branco horroroso e candidatíssimo ao rebaixamento, os titulares ganhariam de olhos fechados. Com um pouquinho de seriedade enfiavam uma goleada. O Corinthians entraria em campo embalado diante do Racing-URU, na quarta-feira.
Mas Mano quis preservar os titulares. E perdeu a chance de testar o time que considera ideal. Só empatou a partida porque o adversário era péssimo. Fosse um time um pouquinho melhor e o Corinthians teria perdido.
A ideia foi não arriscar uma possível contusão? Pode ser, mas jogador pode se machucar em treino. Lembremos de Rogério Ceni, que no ano passado quebrou o tornozelo em um treino. O mesmo aconteceu com Fábio Costa, no Santos, em 2002. Iniciou qualquer atividade, corre risco.
Outra coisa: Ronaldo deveria ter jogado, nem que fosse por 45 minutos. O Fenômeno está completamente sem rítimo. Ok, ele é Fenômeno porque pode entrar em campo fora de forma, jogar 20 minutos e marcar três gols. Concordo. Mas precisava jogar. E essa história dele está estranha. Vai jogar hoje? Não, foi poupado. Na próxima vai? Não, foi poupado. Sei não, mas acho interessante o Corinthians se pronunciar sobre a real situação do jogador. Ou alguém acha que a torcida vai aceitar ter um jogador de enfeite no elenco?
Nenhum comentário :
Postar um comentário