Há uma certa agitação logo cedo. Milhares de repórteres se degladiando para dar primeiro a notícia que vai abalar as estruturas do planeta, mudar de vez a economia mundial e, quem sabe, ajudar a reconstruir o Haiti: Rodrigo Souto vai para o São Paulo e Arouca vai para o Santos.
Alguém ainda está paralisado depois de tamanho impacto? Alguém é cardíaco e precisa de um remedinho embaixo da língua? Então, continuemos...é isso. Souto andava cansado do Santos depois de três temporadas, estava louco para subir a Serra do Mar. Surgiu a oportunidade e ele foi. E Arouca pega a pista Sul da Imigrantes, paga o pedágio (R$ 17,80, um absurdo) e faz o caminho inverso.
E o que muda? Nada. Souto é um bom jogador, muito bom, mas estava desgastado no Santos. Ele mesmo não andava lá tão interessado assim em ficar. E Arouca, acertando mesmo com o Santos, pode crescer no futebol.
Sim, porque até agora não se sabe até onde ele pode chegar. Arouca passou boa parte da carreira nos lugares certos. Primeiro, no Fluminense. Todo mundo sabe que, para a Imprensa carioca, vestiu a camisa de um dos quatro grandes, é gênio, um absurdo, algo que o futebol jamais viu. Seja quem for. Depois ele sai de lá e vai para o São Paulo. E a Imprensa paulista trata todo e qualquer jogador que estiver no São Paulo como gênio, um absurdo, algo que o futebol jamais viu. Em um clube como o Santos, que se for campeão ganha uma nota pelada na grande Imprensa, Arouca terá de mostrar do que é capaz. A capacidade de Souto já é conhecida, mas andava cansada na Vila Belmiro.
Em suma, é isso.
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