Se Rubens Barrichello pudesse quebrar o troféu que recebeu em Monza em várias partes, poderia dar um pedacinho dele para cada membro da Brawn GP que ajudou nas decisões tomadas para o GP da Itália. O piloto completou uma estratégia que começou muito antes da corrida e que acabou no pódio, com uma dobradinha inglesa e uma festa brasileira.
Quando a equipe decidiu manter o câmbio que poderia não aguentar até o fim, segurou Barrichello na quinta posição no grid (caso a troca fosse feita, ele largaria em décimo). Ao decidir por uma só parada nos boxes, assumiu o risco de ter os pneus arrebentados no asfalto quente. Mas parecia que os ingleses sabiam o que estavam fazendo; tudo deu certo. Começou com Barrichello, que assuniu a quarta posição logo na largada, passou pelo primeiro pit stop do líder Lewis Hamilton antes da hora e foi até as paradas de Kimi Raikkonen e Adrian Sutil.
Pronto: Barrichello estava em primeiro. Aí era com ele para acelerar, parar e voltar na frente. Na volta 29, Jenson Button entrou nos boxes. Na volta seguinte, foi Barrichello; e voltou na frente. De forma madura, administrou os quatro segundos de vantagem sobre Button e vencia cada volta com total segurança. Button, em segundo, suportou a pressão de um ainda precipitado Hamilton, que conseguiu a façanha de perder o carro sozinho na última volta, quando não tinha mais chances de ultrapassar o conterrâneo. Bateu e entregou o pódio para Raikkonen. Lá na frente, Barrichello era só festa. E uma festa dividida com a equipe.
Valeu, Rubinho!!!
ResponderExcluirSeria melhor se o Button não tivesse chegado ou, pelo menos, não pontuado. Aí sim a diferença cairia para um patamar onde o Rubinho poderia alcançar. Acho difícil ele ganhar o campeonato, mas gostaria de vê-lo campeão.
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