Carlos Ghosn, presidente da Renault, chamou Flavio Briatore de lado e deu carta branca até para um processo em cima de Nelsinho Piquet. Ou seja, a Renault deu a ordem, o brasileiro cumpriu e agora querem processá-lo porque "a imagem ficou manchada".
Nelsinho confessou que foi tudo armado mesmo, que bateu na volta combinada, no trecho previamente acertado da pista e melou sem pensar duas vezes o GP de Cingapura do ano passado. Para ter certeza de que estava chegando a tal volta fatal, pentelhou o pessoal da equipe pelo rádio para saber em que volta estava.
Antes da prova, houve todo o acerto com o pessoal da Renault. Depois, um "obrigado" muito mal dado por Briatore. O argumento de Nelsinho: não sabia se teria o contrato renovado para 2009 e queria ficar bem na fita, ou seja, cumprir uma ordenzinha de nada para ganhar moral com os franceses.
Por um lado, compreensível, um menino cheio de sonhos e que ralou para chegar à Fórmula 1. Por outro, algo abominável, sem justificativa, que poderia (e deveria) custar o futuro dele na categoria, se é que ainda haverá futuro.
Por que aceitou? Por que não procurou a mídia ou o próprio pai assim que a "oferta" foi feita? Que reação teria Nelsão diante disso? Imaginem que maravilha seria ele ser demitido naquele instante, vir a mídia e dizer por quê. Haveria muito mais gente para dizer que ele foi homem em não aceitar.
Mas contratos são contratos e vai saber o que estava especificado no dele. E Fórmula 1 é Fórmula 1. E Briatore é Briatore. Mas bem que, depois dessa, ele poderia ser chamado de ex-chefe de equipe. Bani-lo seria o mínimo.
Preciso desculpar-me com todos vocês, leitores e seguidores, mas dificilmente haverá comentários sobre o GP da Itália, neste fim de semana. Estarei em viagem e o imediatismo nas postagens ficará prejudicado. Tentarei dar uns pitacos sobre a corrida no domingo à noite. Viajar é sempre espetacular, mas confesso: escolhi a data errada. Um abraço e até a volta!
Isso é uma vergonha para o Nelsinho e sua família.
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